Conceito que surge num contexto pós-guerra, que procura dar resposta às necessidades habitacionais da população.
A história da habitação social em Portugal divide-se em três momentos: numa primeira fase, na promoção da construção de Casas Económicas, acessíveis às classes proletárias que tinham rendas mensais estipuladas de acordo com os rendimentos obtidos; seguidamente, salienta-se a instituição dos Bairros Sociais, que reconhece explicitamente o princípio básico do direito à habitação e com intervenção direta do Estado para dar resposta a esta demanda; e, por último, o Regime de Casas Económicas, que reconhece que as obras jamais poderiam ser executadas pela administração do Estado, recuperando os incentivos dados aos construtores, numa primeira fase, para por em prática a construção de habitações com padrões de qualidade elevados com custos controlados.